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segunda-feira, 23 de janeiro de 2012
domingo, 8 de janeiro de 2012
4° Capitulo - Camp Rock
Justin saiu e foi com alguns amigos dele, nós vimos algumas danças e logo voltemos para as cabanas dormir, amanhã seria um longo dia. Acordei era 7:00, Kendall não estava mais no quarto, essa menina madrugou hoje, levantei da cama, entrei no banheiro e tomei um banho, coloquei uma roupa confortavel pra dançar hoje seria minha primeira aula de dança com o Justin, passei um novo perfume que eu comprei tinha amado o cheiro, me vesti e logo sai.
Peguei meu celular e logo sai, fui em direção ao refeitorio, cheguei lá encontrei Kendall com alguns amigos dela.
Eu: bom dia
Todos: bom dia
Eu: acordou cedo hoje né Kendall?
Kendall: ah sim queria caminhar um pouco
Eu: hum
Comi algumas frutas e logo sai, fui até a cabana que teria aulas de danças, cheguei lá Justin estava sentado.
Eu: não vem mais ninguém?
Justin: é que eu marquei um horario separado pra você
Eu: por que?
Justin: por que .... você não sabe dançar e é mais facil eu te ensinar
Eu: hum... então beleza
Justin: então o que você sabe dançar?
Eu: nada - risos
Justin: serio?
Eu: sim,
Justin: que cheiro é esse?
Eu: que cheiro! - será que estou fedendo? Justin se aproximou de mim e foi em direção ao meu pescoço ele cheirou, me arrepiei por inteira.
Justin: gostei do perfume!
Eu: é... eu também
Justin: sabe de quem é?
Eu: não
Justin: meu!
Eu: serio?
Justin: sim
Eu: é tão bom
Justin: igual a você - ele se aproximou novamente de mim, apenas recuei
Eu: e melhor começarmos
Justin: tudo bem.
Justin me mostrou alguns passos bem legais... no começo eu não estava conseguindo mas logo e peguei. Tinhamos ensaiado por bastante tempo, até que resolvimos dar uma parada.
Justin: o que vai apresentar no grande final?
Eu: bem... eu vou cantar
Justin: serio?
Eu: sim
Justin: então canta pra mim?
Eu: não, melhor não
Justin: por que?
Eu: to com vergonha
Justin: ta acredito
Olhe no meu celular e vi que já estava tarde: nossa como passou rapido o tempo
Justin: com você eu perco a noção do tempo
Eu: você é sempre assim com todas as garotas?
Justin: não... so com você
Eu: bom... é melhor eu indo
Justin: tudo bem
Levantei e me despedi de Justin com um beijo na bochecha, logo sai, não sei, mas eu me sentia tão bem quando eu estava com o Justin... Cheguei na cabana Kendall estava lá.
Kendall: passou o dia onde fiquei preocupada com você
Eu: estava aprendendo a dançar com o Justin
Kendall: só isso?!
Eu: sim
Kendall: ah Selena estava dizendo que vai te desafiar
Eu: em que?
Kendall: em música né
Eu: então ta né - risos
Kendall: ei canta pra mim?
Eu: por que?
Kendall: gosto de te ouvir cantar
Eu: tudo bem, qual música?
Kendall: teenage dream
Eu: ok
Peguei o violão que estava do lado da minha mala e comecei a cantar.
Peguei meu celular e logo sai, fui em direção ao refeitorio, cheguei lá encontrei Kendall com alguns amigos dela.
Eu: bom dia
Todos: bom dia
Eu: acordou cedo hoje né Kendall?
Kendall: ah sim queria caminhar um pouco
Eu: hum
Comi algumas frutas e logo sai, fui até a cabana que teria aulas de danças, cheguei lá Justin estava sentado.
Eu: não vem mais ninguém?
Justin: é que eu marquei um horario separado pra você
Eu: por que?
Justin: por que .... você não sabe dançar e é mais facil eu te ensinar
Eu: hum... então beleza
Justin: então o que você sabe dançar?
Eu: nada - risos
Justin: serio?
Eu: sim,
Justin: que cheiro é esse?
Eu: que cheiro! - será que estou fedendo? Justin se aproximou de mim e foi em direção ao meu pescoço ele cheirou, me arrepiei por inteira.
Justin: gostei do perfume!
Eu: é... eu também
Justin: sabe de quem é?
Eu: não
Justin: meu!
Eu: serio?
Justin: sim
Eu: é tão bom
Justin: igual a você - ele se aproximou novamente de mim, apenas recuei
Eu: e melhor começarmos
Justin: tudo bem.
Justin me mostrou alguns passos bem legais... no começo eu não estava conseguindo mas logo e peguei. Tinhamos ensaiado por bastante tempo, até que resolvimos dar uma parada.
Justin: o que vai apresentar no grande final?
Eu: bem... eu vou cantar
Justin: serio?
Eu: sim
Justin: então canta pra mim?
Eu: não, melhor não
Justin: por que?
Eu: to com vergonha
Justin: ta acredito
Olhe no meu celular e vi que já estava tarde: nossa como passou rapido o tempo
Justin: com você eu perco a noção do tempo
Eu: você é sempre assim com todas as garotas?
Justin: não... so com você
Eu: bom... é melhor eu indo
Justin: tudo bem
Levantei e me despedi de Justin com um beijo na bochecha, logo sai, não sei, mas eu me sentia tão bem quando eu estava com o Justin... Cheguei na cabana Kendall estava lá.
Kendall: passou o dia onde fiquei preocupada com você
Eu: estava aprendendo a dançar com o Justin
Kendall: só isso?!
Eu: sim
Kendall: ah Selena estava dizendo que vai te desafiar
Eu: em que?
Kendall: em música né
Eu: então ta né - risos
Kendall: ei canta pra mim?
Eu: por que?
Kendall: gosto de te ouvir cantar
Eu: tudo bem, qual música?
Kendall: teenage dream
Eu: ok
Peguei o violão que estava do lado da minha mala e comecei a cantar.
Kendall: sabia que você canta muito bem
Eu: por que todo mundo diz isso?
Kendall: será que é por que você canta bem?
Eu: é... talvez..pode ser
Kendall: ei um dia você tem que cantar na fogueira!
Eu: é um dia... quem sabe - risos
Kendall: então vamos ir jantar?
Eu: so vou tomar um banho rapido e ja vamos
Kendall: ok
Peguei algumas roupas e entrei no banheiro, tomei um banho meio rapido e logo sai.
Sai do banheiro e sai com Kendall, cheguemos no refeitorio todo mundo estava lá, Justin estava sentado com a Selena, eu e Kendall sentemos em uma mesa meio distante da mesa da Selena, quando Justin me viu, ele olhou pra mim e sorriu.
Eu olhei pra ele e apenas retribui o sorriso
Selena me olhou com uma cara de nojo, ela olhou pra mim deu um sorrisinho e agarrou Justin, deu um beijão nele, como assim, me disseram que eles não tinham nada. Ela terminou o longo beijo e subi em cima do placo do refeitorio, falou alguma coisa no ouvi do DJ ela e suas amiguinhas começaram a dançar.
Se ela acha que eu vou deixar ela se sair bem dessa tava muito enganada, agora seria a minha vez, ta que eu nem sabia dançar direito... mas foda-se não vou deixar a Selena se sair bem. Fui até o pequeno palco Kendall e mais uma amiga da Kendall veio junto, cheguei perto da Selena olhei pra ela e ela saiu do palco.
(ignorem ela caindo no final)
Todos estavam me olhando e os garotos nem se falam, Selena so faltava pular no meu pescoço ali mesmo.
Continuu com comentarios!!!
sexta-feira, 6 de janeiro de 2012
I've Got You
I've Got You
*dica: ouçam com I've Got You, do Mcfly
-O que aconteceu? – cheguei perto da minha irmã, a abraçando, fazendo com que a mulher a soltasse. Sua blusa estava rasgada, e eu estava perdendo a paciência por causa do silêncio dela. – FALA LOGO CARAMBA!
Eu tinha a certeza de que, se algum dia, (seu apelido) tivesse vontade de chorar, eu ficaria do lado dela até ela se acalmar. Certeza de que, todas as vezes que eu irritasse ela, seria propositalmente só para apanhar um pouco para depois a agarrar e beijá-la. Se ela me quisesse longe dela, eu atenderia seu pedido, mas eu voltaria. Eu sempre iria querer tê-la perto de mim. Abraçando-a até o sol nascer, ficando do seu lado a madrugada inteira, sendo, o tempo inteiro, todo dela!
Como eu estava cansado hoje. Meus pais não param de brigar, minha irmã está me dando cada vez mais problemas e eu, sinto que estou a ponto de enlouquecer. Só ainda não enlouqueci por causa daquela que coloca um sorriso em meu rosto. O mundo realmente seria um lugar solitário sem ela. Meu refúgio? O apartamento dela, meu lugar preferido, depois de claro, seus braços.
-AMOR! – ela veio correndo de pulou nos meus braços, gargalhando. Sorri na hora, enquanto arrumava suas pernas na minha cintura para que ela não caísse.
-Sua louca! – disse enquanto aproximava minha boca da dela. A beijei, e pude sentir que ela sorria, assim como eu! – Eu te amo, Jus! – ela entrelaçou seus braços mais forte em volta do meu pescoço e depois, enroscou seus dedos no meu cabelo.
-Também te amo, minha pequena! – me sentei no sofá, fazendo-a ficar sentada em meu colo. Ela sabia da minha situação. Sorte que eu tinha ela, para me fazer me sentir mais forte quando os dias eram difíceis e uma hora parecia ser muito mais longa.
-Eai amor, como foi o dia hoje? – ela perguntou enquanto se apoiava no meu peito
-Difícil, como sempre! Foi um longo dia... – disse arrumando as mechas que teimavam em cobrir o lindo rosto da minha pequena.
-Hum, mas no final, deu certo? – ela me olhava com cautela, como se tivesse medo de falar algo que me magoasse. Já disse a ela que falar sobre meus problemas com ela era a melhor coisa para tirar um pouco do peso que eu sentia.
-Parece que nunca nada vai dar certo, ou que nunca vai ter um final! – abaixei o olhar para a barra da blusa dela.
-Awn, amor! Claro que vai! Eu não estou aqui? – ela levantou minha cabeça com as duas mãos no meu rosto e me deu um selinho. – Eu to aqui para tudo que você precisar, amor!
-Por isso que eu te amo tanto! Obrigada, por tudo, pequena! – a abracei e ela retribuiu, acariciando meu cabelo também. Tudo é mais fácil quando eu estou com ela. Meus problemas perdem metade do peso. Isso quando eles não somem de vez. Ela me faz bem, faz eu me sentir melhor. Quando tudo está prestes a cair, ela está lá, para me ajudar.
-Tá com fome, Jus? – ela se soltou do abraço e olhou para mim
-Um pouco! – respondi sinceramente
-Então eu vou lá pegar! Fica aqui, ok? – ela se levantou do meu colo e foi andando para a cozinha. Me perdi vendo ela, de costas, andando com um shortinho curto, uma regata branca e aquele cabelo caindo feito uma cascata em suas costas. Jantamos pizza aquela noite. Ela mesma havia feito, e estava uma delícia. Acabei dormindo lá mesmo, não queria mesmo voltar para casa. Eu tinha um monte de roupas lá, porque não passar a noite com a garota que eu amo?
Como nada eram as mil maravilhas, tive que acordar para ir trabalhar. Ela acordou junto de mim, iria trabalhar também. Me deu um selinho e foi para o banheiro. Fiquei deitado na cama não querendo sair de lá nunca mais. Sentia-me como se, quando eu passasse daquela porta e me separasse dela, os problemas me atingiriam novamente.
-Não to afim de preparar o café amor! – ela apareceu no quarto, pronta. Linda, como sempre! Ela estava com um biquinho e aquilo havia me provocado demais. Fui até ela e encostei nossos lábios por um longo tempo.
-Então vamos comer fora! – entrei no banheiro e me arrumei rapidamente. Terno, gravata, calça social... todas aquelas drogas que eu tinha que usar só para ir para o inferno. Quer dizer, o inferno era a minha casa, lá era apenas... uma droga! A empresa do meu pai era uma droga! Secretárias abusadas, empresários idiotas, clientes arrogantes... e o meu pai, claro!
-Onde você quer ir? – disse enquanto tentava dar o nó na gravata
-Starbucks? – ela pegou a gravata de minhas mãos e deu o nó para mim, sorrindo logo depois. Dei um selinho nela e peguei a chave do carro.
-Deve ser bom ter tudo! – ela comentou quando chegamos á garagem. Havia deixado meu carro lá. Ri por causa do seu comentário.
-Depende amor! E quando você tem tudo e sente que mesmo assim, não tem nada? – olhei para ela, que abaixou a cabeça, envergonhada – Me sentia assim até te conhecer! – levantei sua cabeça e dei um beijo nela, que sorriu logo depois. Minha vida valia a pena por causa daquela garota!
Depois de tomar o café, a deixei em seu serviço, que era perto do meu. Depois, segui para o enorme prédio de empreendimentos do meu pai. Grande bosta! Ele pensa que tem tudo, mas na verdade, não tem é nada! Uma mulher que só sabe reclamar, uma filha que só se mete em encrencas e um filho que bom, o odeia. Fui para a minha mesa e desejei que aquela abusada da Srta. Peterson não tivesse chegado ainda. Não disse que aquele lugar era uma droga? Ela tava lá, com a saia praticamente levantada até a cabeça, aquela camisa aberta mostrando um decote até o umbigo, aquele salto exageradamente alto e aquela maquiagem tão carregada que parecia que enchia o seu cérebro vazio. Porque ela ainda trabalhava lá? Ah sim, porque meu pai gostava de mulheres daquele jeito. Totalmente diferente dela, que mesmo com a saia nos joelhos, um salto um pouco mais baixo, e a camisa desabotoada até o colo ficava sexy, sem ser vulgar. Me orgulhava de ver que ela jantava pizza, diferente da Srta. Peterson, que almoçava e jantava um salada e tofú. Minha namorada era a melhor!
Mal cheguei ao meu escritório e já tinha sido paquerado pela secretária, recebido um monte de e-mails e umas duzentas ligações de um cliente chato! Ignorei todas as ligações: qual é? Nem tinha sentado ainda! Depois de uma longa manhã trabalhando, recebi um e-mail dela, me dizendo que tinha sido liberada mais cedo. Almocei por lá e mesmo ainda recebendo ligações de clientes, as ignorei indo para o carro. Mas quando vi que a ligação vinha do celular da minha irmã, larguei minha pasta e minhas coisas em cima da mesa e sai apressado, pegando o carro só para depois prestar atenção no endereço que havia lá. Segui até a rua que o endereço indicava. Boates para tudo quanto é lado.
Entrei na White e procurei para todos os lados. Porque aquela droga estava aberta em plena tarde e ainda pior: funcionando!? Encontrei minha irmã em um canto, chorando, enquanto uma mulher vestida inapropriadamente para qualquer horário abraçava ela pelo ombro, a cobrindo com um cardigã.
Entrei na White e procurei para todos os lados. Porque aquela droga estava aberta em plena tarde e ainda pior: funcionando!? Encontrei minha irmã em um canto, chorando, enquanto uma mulher vestida inapropriadamente para qualquer horário abraçava ela pelo ombro, a cobrindo com um cardigã.
-O que aconteceu? – cheguei perto da minha irmã, a abraçando, fazendo com que a mulher a soltasse. Sua blusa estava rasgada, e eu estava perdendo a paciência por causa do silêncio dela. – FALA LOGO CARAMBA!
-QUE DROGA! – ela reclamou cobrindo seus peitos com o que restava de sua blusa. Eu tentava a cobrir com o cardigã que era pequeno demais para isso, me irritando ainda mais
-Vamos embora logo, você vai ter que me explicar isso! – a conduzi até o carro, quando vi a mulher que a ajudou. Agradeci com a cabeça e entrei no carro.
Fui até o apartamento da (Seu nome), não iria levar minha irmã para a casa dos meus pais. Não para a minha mãe ter um ataque e meu pai se irritar com ela. Isso causaria outra briga!
Fui até o apartamento da (Seu nome), não iria levar minha irmã para a casa dos meus pais. Não para a minha mãe ter um ataque e meu pai se irritar com ela. Isso causaria outra briga!
-Vai tomar um banho lá, Courtney! Vou separar uma muda de roupa para você! – Doce como sempre, minha noiva levou Court para o banheiro, parando um pouco no quarto para separar uma muda de roupas dela para a irresponsável da minha irmã. Sentei no sofá ainda nervoso. Quando será que ela cresceria e quando ela pararia de me arranjar problemas?
-Calma amor! – Era ela, abraçando meu pescoço por trás. Tombei minha cabeça para olhar para ela e recebi um selinho.
-Calma? Como? – perguntei como se esperasse que ela aparecesse com a solução de tudo.
-Relaxa Jus! – ela se sentou do meu lado e me abraçou. Fechei os olhos me sentindo aliviado por tê-la ao meu lado. – Eu te amo! Já disse, você tem a mim! – ela sussurrou no meu ouvido. Adorava quando ela falava essas coisas para mim. Era como se isso fizesse tudo de ruim da minha vida sumir. Deitei em seu colo e ela acariciava meus cabelos. Olhei para ela e recebi um sorriso de volta. Logo a minha irmã chegou, acabando com todo o sossego. Ela simplesmente começou a calçar o sapato, sem ao menos falar uma palavra. Me levantei bruscamente e fui até ela.
-Não pensa que vai embora assim não! Conte-me o que aconteceu!
-Não te devo explicações! – ela não se deu ao trabalho nem de olhar na minha cara, o que me irritou. A peguei pelo braço, fazendo (seu apelido) exclamar assustada. Eu não machucaria minha irmã, só queria que ela aprendesse uma lição.
-Acho que vai ser muito melhor você dever explicações para mim do que para o papai e a mamãe! – sorri vitorioso, fazendo Court revirar os olhos.
-Uns caras pensaram coisas erradas de mim e tentaram fazer coisas que eu não queria! - ela disse bufando.
-Ninguém manda sair vestida feito uma...
-Jus! – (seu apelido) me alertou. Respirei fundo.
-Pare de me dar problemas Court! Cresce! Pare de querer chamar a atenção da mãe e do pai! Porque não tenta fazer isso INDO para a escola?
-Porque eu não quero! – ela se soltou e saiu correndo. Eu ia atrás dela, mas me contive. Logo (seu nome) estava me abraçando por trás.
-Jus, ela ainda é adolescente, uma hora vai se tocar sozinha! – ela acariciava o meu peito.
Eu tinha a certeza de que, se algum dia, (seu apelido) tivesse vontade de chorar, eu ficaria do lado dela até ela se acalmar. Certeza de que, todas as vezes que eu irritasse ela, seria propositalmente só para apanhar um pouco para depois a agarrar e beijá-la. Se ela me quisesse longe dela, eu atenderia seu pedido, mas eu voltaria. Eu sempre iria querer tê-la perto de mim. Abraçando-a até o sol nascer, ficando do seu lado a madrugada inteira, sendo, o tempo inteiro, todo dela!
*esta fanfic foi inspirada em "I've Got You", do Mcfly! Se quiserem, dêem uma olhada na tradução e comparem com a fanfic, tem partes bem parecidas.
I Promise You 2
I Promise You 2
Essa manhã resolvi caminhar... A brisa gélida que batia no meu rosto eram como facadas. Olhei para minhas mãos, percebendo que não as sentia também. O parque estava vazio. Árvores secas, chão coberto de gelo, silêncio mortal. Parei um pouco, sentindo o ar gelado congelar todo o interior do meu corpo. Passei os olhos no local onde eu estava, e um banquinho havia um lindo garoto sentado... Senti minhas pernas amolecerem, meu coração querer pular para fora do meu peito.
Mel: Justin...? - falei gaguejando, o ar faltava.
Justin levantou a cabeça surpreso. Olhou para mim como se não estivesse me reconhecendo. Será que eu havia mudado tanto assim? Será que ele estava com raiva de mim? Será que... aquele sorriso! Justin se pôs de pé e veio correndo em minha direção. Eu não respirava mais!
Eu não sei, mas depois que vi Justin eu me senti tão... viva! Como se a luz dentro de mim havia acendido novamente. Como se eu encontrasse a minha outra parte que havia se perdido pelo tempo, como se eu não tivesse sentido vontade de morrer. Sentir a pele quente de Justin na minha, o cheiro gostoso dele, a presença dele, era tudo tão mágico. Por um momento pensei estar delirando, que aquilo era apenas fruto da minha imaginação, do meu desespero, da minha solidão. Lágrimas não paravam de cair de meus olhos e eu sentia que poderia encher um oceano com elas. Depois de um tempo, nos separamos. Não que eu quisesse, mas eu sentia uma necessidade de ver se era realmente ele. Olhei para seu rosto, ainda derramando lágrimas. Ele as limpou com as costas das mãos e me puxou novamente para um abraço, repetindo isso por mais um tempo. Pensei que ele me abraçaria novamente, mas ao invés disso, segurou meu rosto e juntou nossos lábios. A confusão dominou minha mente e eu tive certeza que era um sonho. Mas quando ele começou a movimentar seus lábios nos meus, voltei a realidade e vi que eu não estava sonhando: aquilo estava mesmo acontecendo. Justin estava aqui, ao meu lado! Não importava a temperatura que estava, não importava se estávamos nos agarrando no meio do parque, não importava mais nada. Sua mão segurava forte em minha cintura, e meus braços envolviam o pescoço dele, enquanto eu puxava levemente seus cabelos. O que mais me assustava, era que estávamos no meio do parque. E a fama? E os paparazzis? E os fãs? Tudo bem, nada importava, ele estava aqui, estávamos juntos, eu estava viva novamente!
Justin: Melanie! - ele falou com a voz mais grossa do que costumava ser e me abraçou.
Melanie: s-senti tanto a sua falta! - eu soluçava sem parar, feito uma criança.
Justin: eu disse que voltaria! - senti ele colocando seu rosto na curva de meu pescoço. Eu sentia sua respiração acariciando minha pele.
Melanie: e-eu pensei q-que fosse m-mo-morrer sem te ver uma última vez! - fiz drama, mas era tudo verdade. Digo, eu pensei que morreria se não o visse! Ele apenas me apertou mais em seu abraço.
Justin: soube o que houve com a sua mãe! Eu sinto muito Mel! - ele olhava nos meus olhos, causando uma sensação de paz, alegria.
Melanie: não importa, já passou! - eu o abracei novamente, acabando com a agonia de ficar longe dele por apenas alguns segundos.
Justin: ah Melanie! - ele exclamou me apertando mais ainda. - Senti tanto a sua falta! Te liguei milhares de vezes mas não consegui falar com você! - ele disse com a voz tristonha.
Melanie: me desculpa Justin, acabei me afastando de tudo depois da morte de minha mãe! - eu não podia negar, eu sentia sua falta. Mesmo depois de tudo que ela já havia feito para mim. - ele apenas selou nossos lábios novamente, iniciando mais um beijo caloroso.
Justin: me desculpa por ter te deixado! Nunca me perdoarei por isso! - ele me abraçou novamente. Era como se nossos corpos não conseguissem ficar separados mais nem um segundo.
Melanie: eu também senti sua falta Justin, eu também! - sussurrei.
Justin: vamos para o hotel, está frio aqui! - ele me abraçou de lado e pegamos um táxi.
Não que eu estivesse mesmo sentindo frio. Justin era como meu sol: era só ele aparecer que tudo parecia se iluminar. Ele iluminou minha vida de uma forma que nenhuma outra pessoa conseguiria. Ele esquentou o mais frio dos dias. O silêncio não incomodava, mas eu queria muito ouvir mais sua voz.
Melanie: vejo muito a sua cara nas bancas, meninas gritando seu nome... - comentei aleatoriamente. Ele apenas riu.
Justin: é, eu consegui o que eu queria! - silêncio novamente. Fiquei olhando sua cara, e ele apenas abaixou a cabeça. - Digo, quase tudo né! - ele disse baixo. - Mel, você não estava comigo! Queria ter conquistado tudo isso com você ao meu lado! - silêncio. Eu não sabia o que falar. - Mas isso não importa, estou aqui, agora, com você ao meu lado! - ele disse com um meio sorriso no rosto.
Melanie: é essa a única coisa que importa! - disse baixinho e encostei minha cabeça em seu ombro, recebendo um carinho gostoso na cabeça logo depois.
Chegamos no hotel. Assim que pisamos para fora do carro, fomos atingidos por milhares de flashes, gritos desesperados de fãs, paparazzis perguntando diversas coisas, seguranças os barrando, confusão geral. E eu, olhando tudo aquilo assustada. Fama. A única coisa que poderia explicar tudo aquilo. Justin parou e deu alguns autógrafos e tirou algumas fotos. Uma das coisas que eu admirava em Justin era a gratidão que ele tinha. Sorri, pensando no quanto ele merecia tudo aquilo. Seguimos para o hotel e fomos para o elevador, sempre acompanhados por um ou dois seguranças. Fiquei destraída ouvindo todo aquele barulho e ao mesmo tempo, admirando o hotel.
Justin: mãe, olha quem eu encontrei! - ele me despertou de meus pensamentos.
Uma mulher que estava de costas se virou. Meu deus! Aquela era Pattie? Estava mais bonita que da última vez e eu tive que piscar diversas vezes até acreditar naquilo. Digo, tinha como Pattie ficar mais bonita do que já era?
Pattie: Melanie? - ela disse com a mesma voz doce de sempre. Senti as lágrimas voltarem.
Melanie: Pattie! - corri em sua direção, a abraçando forte, sentindo aquele perfume doce me invadir.
Pattie: a meu deus! - ela apertava minha cabeça contra si. - Você está tão linda! Que saudades que eu senti de você! - percebi sua voz trêmula. Ela estava chorando também.
Melanie: eu morri de saudades de você! - disse soluçando.
Justin: tipo, eu nem estou excluído aqui... - virei minha cabeça e vi Justin comentando com um segurança, que apenas deu um sorrisinho sem graça. Pattie riu. Aquilo sim era risada.
Pattie: você não sabe o quanto ele sofreu longe de você! - ela comentou para mim e eu senti meu estômago dar voltas e voltas.
Justin: vem aqui e para de chorar menina! - ele abriu os braços e eu o abracei forte. Muito forte.
Pattie: eu vou me encontrar com uns amigos meus, fique com a Mel! - ela disse docemente, como sempre.
Justin: tudo bem mãe! - e ele sorriu. Ah', aquele sorriso, que iluminava o mais escuro dos dias, que contagiava o mundo.
Entramos em seu quarto do hotel e Justin não parava de falar! Tinha tanta coisa para contar, diferente de mim. Não pude deixar de me sentir feliz: em todo esse tempo, ele estava sendo feliz.
Justin: Bahamas Mel, Bahamas é o paraíso! Eu vou te levar lá assim que eu puder, e Mel, você não vai acreditar, eu comprei tanta coisa, mas tantas coisas para você! Tipo, eu todo lugar que eu ia, eu batia o olho em alguma coisa e pensava: "A Mel vai amar". - ele estava deitado na cama, apoiando a cabeça na batente da mesma. Eu estava deitada em seu peito. - Eu ficava bem bolado, e brisava o tempo inteiro, pensando em você! Mas dai quando me chamavam para a realidade eu sorria, pensando: "eu vou dar isso a ela o mais rápido o possível." O pior foi quando eu fui até sua casa e vi que ela já não pertencia mais a você. - ele olhou para mim e eu apenas disse.
Melanie: estou morando na sua casa, Justin! Quer dizer, na sua antiga casa!
Justin: sério? - ele perguntou e eu assenti com a cabeça. - Estou bem por fora... - senti a pontinha de tristeza em sua voz.
Melanie: eu não tenho mais nada! Vendi tudo! - pensei que Justin fosse logo me bombardiar de perguntas, mas não. Ele ficou quieto, como se estivesse pensando.
Justin: então as coisas estão bem mais fáceis. - ele disse mais para si mesmo do que para mim.
Melanie: como assim? - perguntei.
Justin: depois eu te falo! - ele me levantou um pouquinho e me deu um selinho, que logo depois virou um beijo.
Ficamos lá, conversando sobre diversas coisas, relembrando um pouco do passado, rindo... Fazia tanto tempo que eu não me divertia daquele jeito. Justin pediu o jantar no quarto e comemos lá mesmo, assistindo tv. Adormeci em seu colo. Assim se passou mais uma semana, e Justin já estava de saída. A dor, a solidão, o desespero estavam voltando novamente.
Pattie: então, quando nós vamos? - Pattie não se referiu apenas para Justin, mas para mim também. Porque o uso do plural me afetou tanto?
Justin: mãe! - Justin a repreendeu. - Eu ainda não contei a ela! - ele fez um biquinho muito, mas muito fofo. Melanie: falou o que? - perguntei me sentindo totalmente deslocada.
Justin: que você vai conosco! - ele disse fazendo um biquinho maior ainda.
Melanie: como assim? - perguntei com os olhos levemente arregalados.
Pattie: você já é maior de idade, já pode viajar sozinha! - ela começou e eu não entendi nada. - Quer dizer, você já pode ir conosco!
Justin: você vai me acompanhar na turnê! - ele disse abrindo um lindo sorriso.
Melanie: mas Justin... Pattie... - eu não sabia o que falar, eu só sabia que não poderia ficar calada, tomando o tempo deles.
Justin: namora comigo Mel! - Justin segurou minhas mãos firme. Olhei para Pattie assustada e ela sorriu. Voltei meu olhar para Justin.
Melanie: c-claro Justin! - disse com vergonha.
Ele abraçou minha cintura e me beijou, levantando meus pés do chão. Um tempo depois me lembrei da presença de Pattie, mãe dele.
Melanie: me desculpe Pattie! - disse envergonhada, me separando de Justin, que ainda segurava firme minha cintura.
Pattie: que isso... - os olhos dela brilhavam. - Vocês são tão lindos juntos! - ela disse emocionada e eu sorri.
Justin: então Mel, quando as malas ficam prontas? - ele me perguntou de um jeitinho tão fofo que eu não pude evitar de dar um beijo naquela boca.
Melanie: agora! - sorri.
Arrumamos minhas malas, digo, jogamos tudo o que era meu lá, e eu parti com Justin. Não fazia idéia de como seria, nem do que aconteceria daqui para frente, mas isso não me preocupava. Eu estava com Justin, meu porto-seguro, meu amor, minha vida. Estava com Pattie, a pessoa que eu amo demais. Justin havia prometido que voltaria e cumpriu com a sua palavra. Veio quando minhas últimas esperanças haviam ido embora, voltou para mim, que não tinha mais nada. Eu te amo, Justin Drew Bieber. Para sempre!
Mel: Justin...? - falei gaguejando, o ar faltava.
Justin levantou a cabeça surpreso. Olhou para mim como se não estivesse me reconhecendo. Será que eu havia mudado tanto assim? Será que ele estava com raiva de mim? Será que... aquele sorriso! Justin se pôs de pé e veio correndo em minha direção. Eu não respirava mais!
Eu não sei, mas depois que vi Justin eu me senti tão... viva! Como se a luz dentro de mim havia acendido novamente. Como se eu encontrasse a minha outra parte que havia se perdido pelo tempo, como se eu não tivesse sentido vontade de morrer. Sentir a pele quente de Justin na minha, o cheiro gostoso dele, a presença dele, era tudo tão mágico. Por um momento pensei estar delirando, que aquilo era apenas fruto da minha imaginação, do meu desespero, da minha solidão. Lágrimas não paravam de cair de meus olhos e eu sentia que poderia encher um oceano com elas. Depois de um tempo, nos separamos. Não que eu quisesse, mas eu sentia uma necessidade de ver se era realmente ele. Olhei para seu rosto, ainda derramando lágrimas. Ele as limpou com as costas das mãos e me puxou novamente para um abraço, repetindo isso por mais um tempo. Pensei que ele me abraçaria novamente, mas ao invés disso, segurou meu rosto e juntou nossos lábios. A confusão dominou minha mente e eu tive certeza que era um sonho. Mas quando ele começou a movimentar seus lábios nos meus, voltei a realidade e vi que eu não estava sonhando: aquilo estava mesmo acontecendo. Justin estava aqui, ao meu lado! Não importava a temperatura que estava, não importava se estávamos nos agarrando no meio do parque, não importava mais nada. Sua mão segurava forte em minha cintura, e meus braços envolviam o pescoço dele, enquanto eu puxava levemente seus cabelos. O que mais me assustava, era que estávamos no meio do parque. E a fama? E os paparazzis? E os fãs? Tudo bem, nada importava, ele estava aqui, estávamos juntos, eu estava viva novamente!
Justin: Melanie! - ele falou com a voz mais grossa do que costumava ser e me abraçou.
Melanie: s-senti tanto a sua falta! - eu soluçava sem parar, feito uma criança.
Justin: eu disse que voltaria! - senti ele colocando seu rosto na curva de meu pescoço. Eu sentia sua respiração acariciando minha pele.
Melanie: e-eu pensei q-que fosse m-mo-morrer sem te ver uma última vez! - fiz drama, mas era tudo verdade. Digo, eu pensei que morreria se não o visse! Ele apenas me apertou mais em seu abraço.
Justin: soube o que houve com a sua mãe! Eu sinto muito Mel! - ele olhava nos meus olhos, causando uma sensação de paz, alegria.
Melanie: não importa, já passou! - eu o abracei novamente, acabando com a agonia de ficar longe dele por apenas alguns segundos.
Justin: ah Melanie! - ele exclamou me apertando mais ainda. - Senti tanto a sua falta! Te liguei milhares de vezes mas não consegui falar com você! - ele disse com a voz tristonha.
Melanie: me desculpa Justin, acabei me afastando de tudo depois da morte de minha mãe! - eu não podia negar, eu sentia sua falta. Mesmo depois de tudo que ela já havia feito para mim. - ele apenas selou nossos lábios novamente, iniciando mais um beijo caloroso.
Justin: me desculpa por ter te deixado! Nunca me perdoarei por isso! - ele me abraçou novamente. Era como se nossos corpos não conseguissem ficar separados mais nem um segundo.
Melanie: eu também senti sua falta Justin, eu também! - sussurrei.
Justin: vamos para o hotel, está frio aqui! - ele me abraçou de lado e pegamos um táxi.
Não que eu estivesse mesmo sentindo frio. Justin era como meu sol: era só ele aparecer que tudo parecia se iluminar. Ele iluminou minha vida de uma forma que nenhuma outra pessoa conseguiria. Ele esquentou o mais frio dos dias. O silêncio não incomodava, mas eu queria muito ouvir mais sua voz.
Melanie: vejo muito a sua cara nas bancas, meninas gritando seu nome... - comentei aleatoriamente. Ele apenas riu.
Justin: é, eu consegui o que eu queria! - silêncio novamente. Fiquei olhando sua cara, e ele apenas abaixou a cabeça. - Digo, quase tudo né! - ele disse baixo. - Mel, você não estava comigo! Queria ter conquistado tudo isso com você ao meu lado! - silêncio. Eu não sabia o que falar. - Mas isso não importa, estou aqui, agora, com você ao meu lado! - ele disse com um meio sorriso no rosto.
Melanie: é essa a única coisa que importa! - disse baixinho e encostei minha cabeça em seu ombro, recebendo um carinho gostoso na cabeça logo depois.
Chegamos no hotel. Assim que pisamos para fora do carro, fomos atingidos por milhares de flashes, gritos desesperados de fãs, paparazzis perguntando diversas coisas, seguranças os barrando, confusão geral. E eu, olhando tudo aquilo assustada. Fama. A única coisa que poderia explicar tudo aquilo. Justin parou e deu alguns autógrafos e tirou algumas fotos. Uma das coisas que eu admirava em Justin era a gratidão que ele tinha. Sorri, pensando no quanto ele merecia tudo aquilo. Seguimos para o hotel e fomos para o elevador, sempre acompanhados por um ou dois seguranças. Fiquei destraída ouvindo todo aquele barulho e ao mesmo tempo, admirando o hotel.
Justin: mãe, olha quem eu encontrei! - ele me despertou de meus pensamentos.
Uma mulher que estava de costas se virou. Meu deus! Aquela era Pattie? Estava mais bonita que da última vez e eu tive que piscar diversas vezes até acreditar naquilo. Digo, tinha como Pattie ficar mais bonita do que já era?
Pattie: Melanie? - ela disse com a mesma voz doce de sempre. Senti as lágrimas voltarem.
Melanie: Pattie! - corri em sua direção, a abraçando forte, sentindo aquele perfume doce me invadir.
Pattie: a meu deus! - ela apertava minha cabeça contra si. - Você está tão linda! Que saudades que eu senti de você! - percebi sua voz trêmula. Ela estava chorando também.
Melanie: eu morri de saudades de você! - disse soluçando.
Justin: tipo, eu nem estou excluído aqui... - virei minha cabeça e vi Justin comentando com um segurança, que apenas deu um sorrisinho sem graça. Pattie riu. Aquilo sim era risada.
Pattie: você não sabe o quanto ele sofreu longe de você! - ela comentou para mim e eu senti meu estômago dar voltas e voltas.
Justin: vem aqui e para de chorar menina! - ele abriu os braços e eu o abracei forte. Muito forte.
Pattie: eu vou me encontrar com uns amigos meus, fique com a Mel! - ela disse docemente, como sempre.
Justin: tudo bem mãe! - e ele sorriu. Ah', aquele sorriso, que iluminava o mais escuro dos dias, que contagiava o mundo.
Entramos em seu quarto do hotel e Justin não parava de falar! Tinha tanta coisa para contar, diferente de mim. Não pude deixar de me sentir feliz: em todo esse tempo, ele estava sendo feliz.
Justin: Bahamas Mel, Bahamas é o paraíso! Eu vou te levar lá assim que eu puder, e Mel, você não vai acreditar, eu comprei tanta coisa, mas tantas coisas para você! Tipo, eu todo lugar que eu ia, eu batia o olho em alguma coisa e pensava: "A Mel vai amar". - ele estava deitado na cama, apoiando a cabeça na batente da mesma. Eu estava deitada em seu peito. - Eu ficava bem bolado, e brisava o tempo inteiro, pensando em você! Mas dai quando me chamavam para a realidade eu sorria, pensando: "eu vou dar isso a ela o mais rápido o possível." O pior foi quando eu fui até sua casa e vi que ela já não pertencia mais a você. - ele olhou para mim e eu apenas disse.
Melanie: estou morando na sua casa, Justin! Quer dizer, na sua antiga casa!
Justin: sério? - ele perguntou e eu assenti com a cabeça. - Estou bem por fora... - senti a pontinha de tristeza em sua voz.
Melanie: eu não tenho mais nada! Vendi tudo! - pensei que Justin fosse logo me bombardiar de perguntas, mas não. Ele ficou quieto, como se estivesse pensando.
Justin: então as coisas estão bem mais fáceis. - ele disse mais para si mesmo do que para mim.
Melanie: como assim? - perguntei.
Justin: depois eu te falo! - ele me levantou um pouquinho e me deu um selinho, que logo depois virou um beijo.
Ficamos lá, conversando sobre diversas coisas, relembrando um pouco do passado, rindo... Fazia tanto tempo que eu não me divertia daquele jeito. Justin pediu o jantar no quarto e comemos lá mesmo, assistindo tv. Adormeci em seu colo. Assim se passou mais uma semana, e Justin já estava de saída. A dor, a solidão, o desespero estavam voltando novamente.
Pattie: então, quando nós vamos? - Pattie não se referiu apenas para Justin, mas para mim também. Porque o uso do plural me afetou tanto?
Justin: mãe! - Justin a repreendeu. - Eu ainda não contei a ela! - ele fez um biquinho muito, mas muito fofo. Melanie: falou o que? - perguntei me sentindo totalmente deslocada.
Justin: que você vai conosco! - ele disse fazendo um biquinho maior ainda.
Melanie: como assim? - perguntei com os olhos levemente arregalados.
Pattie: você já é maior de idade, já pode viajar sozinha! - ela começou e eu não entendi nada. - Quer dizer, você já pode ir conosco!
Justin: você vai me acompanhar na turnê! - ele disse abrindo um lindo sorriso.
Melanie: mas Justin... Pattie... - eu não sabia o que falar, eu só sabia que não poderia ficar calada, tomando o tempo deles.
Justin: namora comigo Mel! - Justin segurou minhas mãos firme. Olhei para Pattie assustada e ela sorriu. Voltei meu olhar para Justin.
Melanie: c-claro Justin! - disse com vergonha.
Ele abraçou minha cintura e me beijou, levantando meus pés do chão. Um tempo depois me lembrei da presença de Pattie, mãe dele.
Melanie: me desculpe Pattie! - disse envergonhada, me separando de Justin, que ainda segurava firme minha cintura.
Pattie: que isso... - os olhos dela brilhavam. - Vocês são tão lindos juntos! - ela disse emocionada e eu sorri.
Justin: então Mel, quando as malas ficam prontas? - ele me perguntou de um jeitinho tão fofo que eu não pude evitar de dar um beijo naquela boca.
Melanie: agora! - sorri.
Arrumamos minhas malas, digo, jogamos tudo o que era meu lá, e eu parti com Justin. Não fazia idéia de como seria, nem do que aconteceria daqui para frente, mas isso não me preocupava. Eu estava com Justin, meu porto-seguro, meu amor, minha vida. Estava com Pattie, a pessoa que eu amo demais. Justin havia prometido que voltaria e cumpriu com a sua palavra. Veio quando minhas últimas esperanças haviam ido embora, voltou para mim, que não tinha mais nada. Eu te amo, Justin Drew Bieber. Para sempre!
I Promise You
I Promise You
Morta. Me sentia morta. Cada célula, cada parte do meu corpo... era como se eu não tivesse mais vida. Tudo havia ficado muito monótono, e havia apenas um motivo para isso: Justin. Meu melhor amigo de infância. Não tem muito o que falar, sei lá, tanta coisa aconteceu! Nos apaixonamos, namoramos por uns dois anos e fim. Fim. Tudo era tão maravilhoso...
FLASHBACK
Fazia uns quinze minutos que Justin ainda tentava me explicar algo. Ele gesticulava, gaguejava as vezes, repetia diversas vezes o que já havia falado e voltava sempre ao mesmo assunto.
Justin: sei que você é minha melhor amiga, e... - ele passou a mão na cabeça freneticamente - Que nós nos conhecemos desde pequenos, mas... - ver ele todo atrapalhado... o Justin daquele jeito? Nem parecia o meu Justin! Me aproximei um pouco mais olhando para o rosto dele. Levantei minhas mãos até uma de sua bochechas e acariciei durante um tempo. Fiquei na ponta dos pés e encostei meus lábios nos dele. Justin entrelaçou seus braços na minha cintura, me levantando um pouco enquanto ainda me beijava. Sorri e ele me colocou no chão, olhando para mim com uma cara indecifrável.
Justin: Mel... - ele disse baixinho. - Mas... - ele começou a bagunçar o cabelo dele novamente - Você não gostava do Chaz...? - choque total. Eu? Gostando do Chaz? Deus! Eu sempre fui apaixonada pelo Justin... como pode? E ele, sempre pensei que gostasse da Cait. Mas...
Melanie: como pode ter achado uma coisa dessas? - falei indignada - Eu pensei que você gostasse da Caitlin... - Justin pareceu pensar um pouco e isso fez com que meu corpo inteiro gelasse.
Justin: isso foi passado, mas na verdade, nem eu mesmo sabia de quem eu gostava... - disse como se estivesse falando com si mesmo.
Melanie: éer... - O que eu faço? - Eu vou indo! - peguei a minha bolsa e...
Justin: não! - Sua mão quente agarrou o meu braço. - Fica comigo... vamos lá em casa, minha mãe está com saudades de você... - ele sorriu
Melanie: quando os estudos não eram tão puxados, eu meio que morava lá... - disse me lembrando do tempo que eu vivia lá. Bons tempos... - Estou morrendo de saudades da Pattie! - disse sinceramente, sorrindo.
Justin: então vamos... - ele sorriu fofo e passou um braço em volta de minha cintura.
A caminhada foi silenciosa, mas foi muito significante para mim. Ter Justin segurando em minha cintura foi fantástico para mim. Meu coração estava a mil mas ao mesmo tempo, eu me sentia segura! Lembro de ver ele, várias e várias vezes abraçando Caitlin assim, mas era diferente. Parecia diferente. Ele segurava em minha cintura como se quisesse me segurar para nunca me deixar ir embora... os dedos dele não estava frouxos. Havia uma pressão em minha pele e o local onde ele tocava parecia queimar.
A casa de Justin em minha frente... paz, calma, sossego, amor, carinho... Era tão confortante ver aquela casa... Justin tem sorte. Sorri para mim mesma, pensando no quanto eu gostaria de ter o que ele tem. Mesmo tendo pais separados, ambos amam ele. Minha mãe se recusa a me aceitar. Segundo ela, fui eu quem gerou brigas entre ela e meu pai. Meu pai, viaja sempre. Era muito melhor ficar com Justin e sua familia.
Justin: Mel? Está tudo bem? Está chorando? - ele pegou minha cabeça delicadamente e pressionou sobre seu peito, em um forte abraço. Ele sabia o porque das minhas rebeldes lágrimas terem aparecido. Ele sabia mais sobre mim do que outro alguém. - Mel... estou aqui com você, - ele disse com a voz serena, próximo ao meu ouvido. - Nada vai nos separar... - ele dei um beijo em minha testa e mais lágrimas sairam de meus olhos. - Você tem a mim, tem minha mãe e minha familia! Sempre que tiver vontade, venha aqui, fique por alguns dias... e...
Mel: tudo bem Justin, eu estou bem... - forcei um sorriso. Justin pareceu estar em dúvida sobre continuar com esse assuntou ou mudá-lo.
Justin: vamos?
Mel: vamos sim! - soltei o ar aliviada com a escolha dele.
Justin: MÃE! MEL ESTÁ AQUI! - Justin abriu a porta sem nem um pouco de delicadeza, falando alto, segurando minha mão. Pattie desceu as escadas correndo, com um enorme sorriso em seu belo rosto. Me recepcionou com um apertado e caloroso abraço.
Pattie: minha querida! Que saudades! Está tudo bem com você? Não suma novamente, todos sentimos falta! - ela disparou de uma vez só
Mel: me desculpa, não vou mais fazer isso! - sorri
Justin: é... - ele me abraçou pelo ombro e olhou para mim, sorrindo. - Todos sentimos muita falta de você Mel!
Pattie: bom, vou preparar a janta, - ela arrumou o cabelo. - Durma aqui em casa querida! - Pattie disse enquanto caminhava lentamente até a cozinha.
Justin: é Mel, durma aqui! - ele estava animado, com aquele sorriso que eu amo! Pensi direito... era uma boa idéia essa.
Melanie: vou ligar para a minha mãe! - sorri e logo coloquei a mão na minha bolsa, procurando pelo eu celular.
LIGAÇÃO
A cada toque eu sentia que já não ia conseguir controlar a tremedeira que estava por vir. Minha mão estava gelada e tudo pirou quando ouvi aquela voz. "Alô?"
Mel: oi... mãe! Será que eu posso dormir aqui na casa do Justin? - perguntei receosa
Rosalie: tanto faz! - odiava tanto quando ela falava daquele jeito comigo. O que eu tinha feito para ela? Que culpa eu tinha? - Porque não mora ai? - ela completou seca. Ah' claro! Se ela não me magoasse não seria ela.
Mel: obrigada mãe! Tcha... - ela já havia desligado. Outra coisa que magoava: comigo pelo menos ela não desligava o telefone como alguém normal faria. Ela apenas o coloca no gancho com força, fazendo questão de mostrar que estava louca para desligar assim que havia descoberto que era eu.
Desliguei o celular e voltei para a sala, onde Justin estava jogado no sofá assistindo alguma coisa na televisão. Seus olhos se encontraram com os meus e ele sorriu.
Justin: eai? Ela deixou? - ele se indireitou no sofá, olhando para mim.
Mel: sim, deixou daquele jeito dela né... - falei triste, abaixando o olhar para o chão.
Justin: ... bom, o que vamos fazer? - Justin levantou meu rosto, me fazendo olhá-lo no fundo dos olhos. Os olhos dele brilhavam...
Mel: minhas roupas... quero tomar um banho Justin!
Justin: está no seu quarto, pode ir lá! Espero aqui! - ele falou e me deu um beijo na bochecha.
Mel: tudo bem! - comecei a subir as escadas. Parei. - Obrigada Justin! - ele sorriu para mim e eu devolvi o sorriso.
Entrei em meu quarto na casa de Justin. Eu amava tanto aquele lugar... pequeno e confortante! Era tudo o que eu precisava. Nunca necessitei de um enorme quarto com um banheiro gigante. Eu só precisava de carinho e atenção, coisa que eu não recebia de meus pais. Pattie sim, me dava todo o amor que eu poderia pedir... mas eu só queria um abraço apertado de minha mãe! Me despi pensando em como seria se minha mãe me amasse e se meu pai fosse mais presente. Deixei a água quente cair sobre os meus ombros, me relaxando, pensando agora, em como seria se meus pais se amassem. Terminei o banho e abri o pequeno guarda-roupas. Peguei uma roupa simples, penteei o cabelo, calcei o chinelo e fui descendo. O barulho da panela de pressão e de vozes provocou uma certa curiosidade em mim.
Justin: ...então ela me beijou mãe! - Justin parecia bastante afobado. - Nossa, mãe! Foi a melhor coisa da minha vida... - encostei na parede, me escondendo um pouco.
Pattie: que bom meu filho! Finalmente... depois de tantos anos de paixão escondida por Melanie... - Paixão escondida por...mim?
Justin: é, vou fazer dela a garota mais feliz do mundo! - Sorri ao ouvir isso. - Se depender de mim, ela vai ter todo o carinho do mundo, ela nunca mais vai chorar por causa de Rosalie e Rob! - meus pais... é, acho que se eu tivesse Justin ao meu lado, nunca mais choraria por eles!
Pattie: você não gosta muito de Rose né?
Justin: como uma mãe pode rejeitar a própria filha? Se a relação dela com Rob não estava boa, a culpa é deles, não da minha pobre Mel.... - ele parecia irritado. Então ele se importa tanto assim comigo? Resolvi continuar a descer como se não soubesse de nada.
Pattie: Jus, Mel está aqui! - Pattie avisou um pouco baixo, deixando na cara que estava escondendo algo. Tive vontade de rir.
Justin: ah, sim! - ele pareceu um pouco perdido. - Ahn, Melanie, vem, vamos jantar! - ele se levantou e pegou na minha mão, quase que me arrastando para a cozinha.
Mel: sim, estou indo! - respondi rindo, tentando não tropeçar nos meus próprios pés.
Justin me pôs sentado na mesa. Cheirinho de macarronada. Deus! Não tinha nada melhor do que a comida de Pattie.
Pattie: será que ainda vai gostar da minha comida? - ela colocou uma travessa cheia de massa com molho vermelho. - Você deve estar tão acostumada com aquelas coisas que a cozinheira prepara... - Pattie misturava o macarrão, deixando com que saisse mais daquele delicioso aroma.
Mel: Pattie, a melhor comida é a sua! A comida de Maria não tem graça, não é gostosa... - sorri sincera
Pattie: oh meu amor... - ela sorriu e eu vi seus olhos enchendo de lágrimas. - Estava com tantas saudades... - ela me abraçou apertado. - Essa casa sem você não tem graça! - sorri e me emocionei também.
Justin: concordo plenamente mãe! - Justin falou de boca cheia.
Pattie: modos, filho, modos! - rimos.
FIM DO FLASHBACK
Aquele foi um dos últimos dias que vi Justin... ele gostava muito de cantar, e tinha talento. A fama veio, e ele teve que partir, para continuar fazendo o que ama.
FLASHBACK
Justin: Mel, meu amor... venha comigo! - ele me chacoalhava, em um ato totalmente desesperado. -Vamos, vai ser divertido...
Mel: eu não posso Justin! - falei entre lágrimas, tentando não olhar em seus olhos. - Minha mãe está doente, precisa de mim! - tentei parecer convincente.
Justin: sua mãe nunca te quis... - ele falou olhando para qualquer lugar, ele estava distante.
Mel: eu sei Justin, mas de qualquer jeito, é minha mãe, e ela precisa de mim!
Justin: você não pode esquecer que eu também preciso de você... - ele estava derramando lágrimas. Senti como se meu coração estivesse sendo esmagado.
Mel: Justin... - eu também estava chorando, e muito. Cada lágrima, cada soluço mostrava tamanha a dor que eu estava sentindo. - Eu preciso ir, boa viagem, muita sorte para você, eu sempre vou te amar... sempre! - limpei algumas lágrimas e me preparava para sair correndo.
Justin: não... não vai! POR FAVOR! - Agora sim, ele estava desesperado. Ele me segurou, me pois sentada em seu colo e ficamos lá, em silêncio! Um silêncio que não incomodava apenas feria. Um silêncio que não deveria existir. Ele havia dormido... pensei nessa escolha. Repensei novamente e fugi de seus braços. Nunca havia me sentido tão fraca em minha vida. Tão covarde, tão... morta. Meu corpo inteiro doía.
FIM DO FLASHBACK
Há anos que eu não o vejo. Minha mãe morreu, meu pai sumiu. Estou sozinha no mundo, e acho que sempre mereci isso. Justin e Pattie eram algo que não deveriam ter entrado na minha vida, e agradece todos os dias por isso ter acontecido. Nasci para sofrer. Vendi tudo que eu havia herdado, sendo novamente, fraca demais para continuar convivendo com coisas que me traziam muitas memórias ruins.
Essa manhã resolvi caminhar... A brisa gélida que batia no meu rosto eram como facadas. Olhei para minhas mãos, percebendo que não as sentia também. O parque estava vazio. Árvores secas, chão coberto de gelo, silêncio mortal. Parei um pouco, sentindo o ar gelado congelar todo o interior do meu corpo. Passei os olhos no local onde eu estava, e um banquinho havia um lindo garoto sentado... Senti minhas pernas amolecerem, meu coração querer pular para fora do meu peito.
Mel: Justin...? - falei gaguejando, o ar faltava.
Justin levantou a cabeça surpreso. Olhou para mim como se não estivesse me reconhecendo. Será que eu havia mudado tanto assim? Será que ele estava com raiva de mim? Será que... aquele sorriso! Justin se pôs de pé e veio correndo em minha direção. Eu não respirava mais!
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